Seguidores

Abandono e Maus Tratos


Abandono e maus-tratos: O que fazer?



Hoje a ASPA Itu não dispõe de recursos humanos ou financeiros suficientes para atender todos os casos de abandono e maus-tratos a animais. No entanto, como ser humano e cidadão, você tem plenos direitos de agir, socorrer e proteger as vítimas.

A Constituição Brasileira estabelece que todos os animais são tutelados pelo Estado, cabendo às autoridades políciais o dever de investigar as denúncias e ao Ministério Público o dever de representar a defesa dos animais em processos judiciais. Por lei, o abandono e maus tratos de animais são crimes, puníveis com multa e até prisão.

Clique no botão 'próximo' para ler algumas informações e orientações importantes sobre porquê e como você pode e deve agir.

Em caso de emergência e perigo iminente para um animal ligue 190.
A sua chamada pode salvar uma vida. 

Porquê agir?



Ainda hoje são comuns casos de maus-tratos a animais, alguns mais graves que outros. Alguns casos resultam de ignorância ou falta de atenção e zelo (ex: animais mantidos sem higiene), por vezes cometidos por pessoas que sentem amor pelos animais, mas não sabem ou conseguem agir de forma coerente. Outros são casos graves de pessoas que abandonam animais, como quem se desfaz de um objeto usado, sem consciência do sofrimento que estão causando. Ainda outros são casos muito graves com pessoas emocionalmente desequilibradas ou viciadas em violência que abusam gravemente de animais, algumas chegando a matá-los de forma doentia, brutal e cruel para seu entretenimento e prazer.
Mas não são apenas os casos de falta de zelo e agressão física que são preocupantes. Também a comercialização e reprodução irresponsáveis estão entre as principais causas do crescimento descontrolado da população de animais de rua. Como consequência, todos os anos são exterminados milhões de animais saudáveis pelo mundo inteiro, um verdadeiro e cruel holocausto no Reino Animal.
Diz o ditado “quem cala consente”. Embora seja verdade que muitas vezes sentimos pelo animal e nos calamos por medo do agressor e descrença na Justiça, também a verdade é que na prática o resultado é o mesmo. A nossa passividade deixa vítimas numa situação de perigo, por vezes de morte, e permite que os agressores sigam impunes para repetir os seus atos, perpetuando o ciclo vicioso da violência e da crueldade, pondo em risco outras vidas e atrasando a nossa caminhada na direção de um mundo e uma humanidade mais evoluidos, em paz e harmonia com a Vida.
Se você sabe de um caso de maus-tratos a um ou mais animais, não fique calado ou quieto, mas também não fale ou faça com a intenção de apontar um dedo a alguém. Antes, fale e faça para socorrer duas vítimas, o animal agredido e o ser humano agressor. Fale e faça pela vítima animal que não tem voz, pelo ser humano que perdeu a sua voz interior e pela humanidade, que necessita de mais vozes. Fale e faça com amor à Vida.

Como agir?



1. Avalie

Em primeiro lugar, observe e avalie bem a situação e certifique-se que se trata realmente de um caso de maus-tratos, evitando qualquer contato com o eventual agressor. Alguns exemplos de maus-tratos:
  • Não dar água e comida diariamente; 
  • Manter preso em corrente; 
  • Manter em local sujo ou pequeno demais para que o animal possa andar ou correr;
  •  Deixar sem ventilação ou luz solar, ou desprotegido do vento, sol e chuva; 
  • Negar assistência veterinária ao animal doente ou ferido; 
  • Obrigar a trabalho excessivo ou superior à sua força; 
  • Abandonar; 
  • Agredir;
  • Ferir; 
  • Envenenar; 
  • Utilizar para rinha, farra-do-boi, etc.
Uma vez certo que se trata de um caso de maus-tratos, siga as orientações abaixo:
    • Pense antes de agir e aja sempre com muita cautela;
    • Avalie a intenção; será um caso de falta de atenção e cuidados ou existe uma intenção em mal-tratar?
    • Avalie a gravidade dos maus-tratos; existe risco iminente para o bem-estar ou para a vida do animal?
    • Se possível, recolha fotografias, testemunhos e observações, como placas de automóveis e endereços, relacionados com o crime;
    • Acompanhe-se em todas as situações de pelo menos uma pessoa que possa servir como testemunha;

      2. Converse

      Se o caso é resultado de falta de atenção e cuidados, menos grave ou urgente para a vida do animal (ex. falta de higiene), você pode tentar uma conversa amigável e educativa com o agressor.
      • Seja humilde; o seu objetivo deve ser o bem-estar do animal e não criticar ou vencer uma discussão;
      • Seja compassivo; lembre-se que algumas pessoas não tem a intenção de mal-tratar e que simplesmente não sabem cuidar;
      • Converse sempre com muita calma e educação;
      • Ao mínimo sinal de irritação, seu ou do agressor, termine a conversa com um pedido de desculpas (faça-o pelo bem-estar do animal);
      • Lembre-se que um confronto verbal com o agressor poderá resultar numa vingança contra o animal;

      3. Denuncie

      Se o caso é mais grave ou de emergência, de muita violência ou risco de morte iminente para o animal ou menos grave ou urgente, mas as suas tentativas de conversar com o agressor falharam, então evite contato:

      Ligue 190

       ou dirija-se a delegacia de polícia mais próxima.

      Nenhum comentário:

      Postar um comentário